A roda gira incessantemente,
enquanto a vida nos troca os passos
incertos,
reencontros em desencontros
e mais uma volta
até acertar.
Aquilo a que resistimos
retorna,
persiste, indiferente ao passar do tempo,
alheado da vontade,
e volta a tornar.
O relogio avança
num compasso ritmado,
num doce esquecimento em azul,
num deslizar subtil pelos dias e noites,
onde tanto mais do mundo acontece, numa dança...
e eis que inesperadamente
o ressoar dos sinos no alto da torre
faz regressar ainda mais uma outra vez
a melodia da lembrança.
Mnemosine
06/10/2011
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